O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares na última segunda-feira (23), atendendo a um pedido do PSOL. A decisão foi motivada pelas suspeitas de irregularidades e falta de transparência na destinação desses recursos.
Dino também determinou que a Polícia Federal investigue essas suspeitas e o apadrinhamento de emendas de comissão na Câmara dos Deputados. Isso acontece após o STF ter referendado uma decisão que definia normas para a liberação de emendas, com critérios de transparência e rastreabilidade, no início de dezembro.
A Mesa Diretora da Câmara havia suspendido o funcionamento das Comissões Permanentes, o que inviabilizou a apreciação de emendas e o cumprimento do rito legal, segundo o PSOL. Além disso, 17 líderes partidários solicitaram o pagamento de quase 5.500 emendas de comissão sem identificar os autores.