Novembro é o mês internacional de sensibilização à prematuridade, um problema que afeta milhares de famílias em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são considerados partos prematuros quando um bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação.
No Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu diretrizes fundamentais para a atenção integral ao recém-nascido, incluindo o respeito, proteção e apoio aos direitos humanos. A prematuridade pode ocasionar implicações graves ao recém-nascido, como problemas pulmonares, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares ou diabetes, além de possíveis problemas de aprendizagem ou comportamentais.
A prematuridade é classificada de acordo com o tempo de gestação:
- Extremos: bebês que nascem antes das 28 semanas (seis meses);
- Muito prematuros: bebês que nascem entre 28 e 31 semanas (sete meses);
- Moderados: bebês que nascem entre 32 e 36 semanas de gestação (oito meses).
Os bebês prematuros têm direito a:
- Registro civil de nascimento gratuito e imediato;
- Acompanhamento integral ao crescimento e desenvolvimento;
- Proteção contra violência e ambiente afetuoso;
- Exames de triagem neonatal gratuitos;
- Vacinação de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde;
- Acompanhamento pelos pais e responsáveis durante a internação hospitalar;
- Acompanhamento hospitalar.
O acompanhamento do bebê prematuro é fundamental para seu tratamento e recuperação. As unidades de terapia intensiva neonatal contam com profissionais de diversas áreas para oferecer suporte integral às famílias.
O Novembro Roxo é um momento importante para conscientizar a sociedade sobre a prematuridade e os desafios enfrentados pelos bebês e suas famílias. É fundamental garantir os direitos dos bebês prematuros e oferecer apoio integral para seu crescimento e desenvolvimento saudável.